SÃO PAULO 2X2 ATLÉTICO-PR
Mais uma vez o São Paulo atuou mal e não conseguiu vencer em casa.
Mas o empate foi justo. Tecnicamente as duas equipes deixaram muito a desejar.
E ninguém saiu satisfeito do Morumbi.
Adilson mandou o tricolor a campo no 4-4-2, com Zé Vitor improvisado na zaga (comprometeu por falta de entrosamento) e Ilsinho e Cícero como meias avançados, responsáveis pela criação, nos lugares de Carlinhos Paraíba (suspenso) e Rivaldo (poupado).
Um time teoricamente mais ofensivo, mas não teve sucesso.
Renato Gaúcho armou o furacão para jogar nos contra-golpes, também no 4-4-2, mas com três volantes e apenas um meia (Marcinho), com o meia Madson mais avançado, jogando no ataque, ao lado de Morro Garcia.
O time paranaense marcou forte e impediu a criação tricolor. Mas pouco fez ofensivamente.
As duas equipes erraram muitos passes e o primeiro tempo foi fraco, com poucas chances de gol.
A primeira foi do tricolor: aos 7 Lucas chutou para fora.
Aos 11 o Atlético respondeu com Marcinho.
Numa gritante falha de marcação após falta batida por Marcinho o Atlético fez o primeiro, numa cabeçada de Fransérgio aos 20 minutos.
O São Paulo tinha muita dificuldade em trocar passes no campo de ataque, em virtude da boa marcação atleticana e da incompetência dos meias, alas e atacantes tricolores.
A criação inexistia: Cícero e Ilsinho estavam apagados e Dagoberto também pouco aparecia. Só Lucas tentava alguma jogada.
Piris não apoiava e Denílson e Welington também se resumiam a apenas marcar, sem aparecer na frente.
Juan tentava atacar mas não tinha a colaboração de Cícero pelo lado esquerdo, bem marcado pelo volante Deivid.
Apesar da fraca atuação, aos 24 o tricolor igualou o marcador num lindo chute de Ilsinho de fora da área. Após driblar o marcador acertou uma bomba, indefensável, um golaço!
Aos 40 Cícero chutou e Ilsinho quase virou o marcador.
Aos 45 foi a vez do furacão perder um gol feito, com o uruguaio Morro Garcia.
Nem parecia que o São Paulo jogava em casa. O Atlético estava mais a vontade, jogando nos contra-golpes.
Após o intervalo Lucas passou a se movimentar mais e o tricolor melhorou, mas perdeu um de seus melhores jogadores, Denílson, machucado, que deu lugar a Jean aos 10.
Aos 20 Renato acertou na mudança. Tirou o apagado Morro e colocou outro centroavante, Edgar, que entrou bem no jogo.
Já Adilson demorou demais para mexer e mexeu errado. Tirou Ilsinho para entrada do veterano Rivaldo aos 21. Eu teria sacado Cícero, que estava bem pior que ele.
O Atlético marcava forte, com eficiência no meio, mas criava muito pouco.
Continuou errando muitos passes, mas quando conseguiu encaixar um contra-golpe rápido Edgar desempatou o jogo aos 33, numa falha ridícula da dupla de zaga tricolor.
Para reforçar a marcação no meio e garantir a vitória Renato trocou Robston por Wendel.
Adilson foi ousado e trocou Jean pelo ponta-esquerda Fernandinho, que entrou muito bem no jogo.
O ponta criou várias jogadas de linha de fundo e deu muito trabalho à defesa adversária.
Aos 45 em cruzamento de Cícero Rivaldo empatou.
O jogo foi bem equilibrado mas muito ruim, com resultado justo.
Escalações:
São Paulo – Rogério Ceni; Piris, João Filipe, Zé Vitor e Juan; Denilson, Wellington, Ilsinho e Cícero; Lucas e Dagoberto.
Atlético – PR – Renan Rocha; Edílson, Fabrício, Manoel e Paulinho; Deivid, Robston, Fransérgio e Marcinho; Madson e Morro Garcia.
Canal aberto e democrático para participação de todos os que são apaixonados por futebol.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
EM CLÁSSICO SEM EMOÇÕES CORINTHIANS RETOMA LIDERANÇA
SANTOS 0X0 CORINTHIANS
Num dos piores clássicos que já vi, Santos e Corinthians não saíram do zero na Vila Belmiro. O jogo deu sono.
O justo empate devolveu a liderança ao Corinthians.
Os dois treinadores utilizaram a mesma armação tática.
Tite escalou sua equipe no 4-4-2, com dois volantes de marcação - Moradei no lugar de Ralf e Paulinho - e dois meias canhotos responsáveis pela criação, Alex pela direita e Danilo pela esquerda. Jorge Henrique fez muita falta.
Alex pouco fez e Danilo foi bem na marcação do lateral Pará e fechou também o meio, mas nada fez ofensivamente.
No ataque Willian buscou o jogo, movimentou-se bastante, caiu pelos flancos.
E Emerson Sheik jogou mais centralizado, muitas vezes tentando fazer o pivô. Mas jogou pouco. Liédson está fazendo muita falta.
Apesar dos rumores de que escalaria três zagueiros, Muricy optou também pelo 4-4-2, com dois volantes de contenção – Henrique e Arouca - e dois meias que pouco criaram – Ibson e Elano.
No ataque Diogo mais aberto e Borges centralizado, na área.
Os alas santistas Pará e Léo estavam mal no apoio e Arouca tentou sair pro jogo, mas não teve auxílio de Ibson e Elano, em noite pouco inspirada. Henrique jogou mais recuado.
O jogo foi muito equilibrado, de muita marcação e as defesas sobressaíram.
O destaque ficou para Arouca, eficiente na marcação e produtivo nos passes e infiltrações.
No Corinthians o destaque ficou para a eficiente dupla de zaga, Chicão e Castán.
Em virtude da contusão de Fábio Santos, Tite colocou Welder improvisado pela esquerda logo aos 13, e ele deu conta do recado.
Alessandro sem ritmo de jogo ficou mais recuado.
O meio-campo corintiano marcava forte e saía rápido, mas encontrava dificuldade de penetrar na área em virtude da deficiência no último passe.
Alex e Danilo jogaram bem menos do que podem.
O Santos levantava a bola para área – bem ao estilo Muricy - mas esbarrava nas boas saídas de gol do novato Danilo Fernandes, muito seguro.
Diogo não jogou nada (aliás nunca o vi jogar bem no Santos) e a equipe praiana dependeu muito das bolas paradas de Elano.
Com poucas chances de gol, o Corinthians foi ligeiramente superior no primeiro tempo.
Após o intervalo o panorama mudou: o Santos melhorou, teve mais posse de bola e criou duas boas chances.
Aos 5 Elano chutou, Danilo defendeu e Diogo quase conferiu.
Aos 22 Borges perdeu um gol feito, arrematando cruzado pra fora.
Aos 24 Tite errou e trocou Willian, o melhor atacante corintiano, por Elias, que foi pra cima de Léo sem levar vantagem.
Aos 30 e 35 Elano contundido e Diogo saíram para as entradas do volante Adriano e do atacante recém-contratado Alan Kardec.
As alterações de Muricy não surtiram efeito e as defesas continuaram dando banho nos ataques.
O Corinthians esteve bem sólido na marcação, mas péssimo na criação.
Não conseguiu encaixar sequer um contra-golpe.
No final o justo empate acabou contentando ambas equipes, principalmente a corintiana, que recuperou a liderança do brasileiro.
Formações:
Santos: Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Henrique, Arouca, Ibson e Elano; Diogo e Borges.
Corinthians: Danilo Fernandes; Alessandro, Chicão, Castán e Fábio Santos; Moradei, Paulinho, Danilo e Alex; Willian e Emerson.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
CÍCERO MARCA DOIS E TRICOLOR VIRA PRA CIMA DO AVAÍ
Avaí 1×2 São Paulo
O primeiro tempo foi muito ruim, sonolento, mas o jogo melhorou muito no segundo, quando brilhou a estrela de Cícero, autor dos dois gols da virada tricolor em plena Ressacada.
Gallo escalou o Avaí no 3-5-2, confiando nas subidas dos alas Arlan e Romano, com Pedro Ken responsável pela criação.
Adilson Batista colocou Jean no lugar do suspenso Piris, poupou Rivaldo, colocando Cícero em seu lugar, e promoveu a estréia de João Filipe, que chegou no sábado e já foi a campo sem sentir o desentrosamento.
Jogou como se fosse titular há muito tempo.
Cícero desequilibrou com um gol de oportunismo e uma cavadinha muito bonita, alta categoria.
O primeiro tempo foi bastante equilibrado, sem grandes emoções.
Prevaleceram os sistemas defensivos, muito bem postados.
As duas equipes estavam bem compactas, e os volantes se sobressaíram.
A única chance do time da casa aconteceu aos 30, no cabeceio do zagueiro Welton Felipe após cruzamento de Pedro Ken, que passou muito perto.
O São Paulo só chegou com perigo uma vez, num chute de fora da área de Carlinhos Paraíba.
Aos 39 o zagueiro Claúdio Caçapa se machucou e o meia Caíque entrou no lugar dele. Gallo alterou o esquema de 3-5-2 para o tradicional 4-4-2, para investir na criação, tentando melhorar a ofensividade.
No segundo tempo o panorama mudou.
O Avaí parou de jogar de lado e passou a verticalizar mais as jogadas.
Aos 12 Gallo mexeu novamente, trocando o lateral Arlan por outro lateral, Daniel.
O time da casa, com apoio da torcida, veio com tudo pra cima e logo abriu a contagem aos 15 minutos, com o atacante Willian, que nada tinha feito até então.
Aí foi outro jogo, o tricolor despertou e a grande apresentação do meia Cícero garantiu os três pontos aos visitantes.
Adilson pediu para Cícero trocar de posição com Dagoberto e aos 20 o meia anotou o gol de empate de cabeça, subindo muito e testando certeiro.
Aos 21 Batista trocou Jean por Ilsinho, para reforçar a marcação no meio e a criação de jogadas. Recuou Denílson para zaga e deslocou João Filipe para direita.
Aos 25 viria a virada: Dagoberto lançou Cícero que tocou com muita categoria sobre o goleiro avaiano, de cavadinha, um golaço, fazendo 2 a 1.
Depois Adilson tirou Dagoberto e colocou Fernandinho para tentar matar o jogo nos contra-ataques. Não deu certo.
Gallo trocou o volante Batista pelo meia Cleverson, numa derradeira tentativa de empatar o jogo.
O Avaí passou então a pressionar o tricolor, mas esbarrou no bem posicionado sistema defensivo dos visitantes, que anularam todas as jogadas de ataque do time da casa.
Gallo terá muito trabalho para evitar o rebaixamento, seu time é fraco.
A diferença técnica entre São Paulo e Avaí é grande.
Os meias avaianos se mostraram pouco criativos e apesar de ficarem mais tempo com a bola nos pés esbarraram nas boas atuações de Wellington e Carlinhos Paraíba.
Denílson e Rhodolfo também jogaram bem.
Aos 46 o tricolor ainda teve boa oportunidade de ampliar, com o meia Ilsinho obrigando Felipe a fazer difícil defesa.
O destaque do jogo foi o meia Cícero, autor dos dois gols.
Formações:
AVAÍ: Felipe; Welton Felipe, Gustavo Bastos e Cláudio Caçapa (Caíque); Arlan (Daniel), Batista (Cleverson), Diogo Orlando, Pedro Ken e Romano; Rafael Coelho e Willian.
Técnico: Alexandre Gallo.
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Jean (Ilsinho), João Filipe, Rhodolfo e Juan; Denílson, Wellington, Carlinhos Paraíba e Cícero; Lucas (Marlos) e Dagoberto (Fernandinho).
Técnico: Adilson Batista.
O primeiro tempo foi muito ruim, sonolento, mas o jogo melhorou muito no segundo, quando brilhou a estrela de Cícero, autor dos dois gols da virada tricolor em plena Ressacada.
Gallo escalou o Avaí no 3-5-2, confiando nas subidas dos alas Arlan e Romano, com Pedro Ken responsável pela criação.
Adilson Batista colocou Jean no lugar do suspenso Piris, poupou Rivaldo, colocando Cícero em seu lugar, e promoveu a estréia de João Filipe, que chegou no sábado e já foi a campo sem sentir o desentrosamento.
Jogou como se fosse titular há muito tempo.
Cícero desequilibrou com um gol de oportunismo e uma cavadinha muito bonita, alta categoria.
O primeiro tempo foi bastante equilibrado, sem grandes emoções.
Prevaleceram os sistemas defensivos, muito bem postados.
As duas equipes estavam bem compactas, e os volantes se sobressaíram.
A única chance do time da casa aconteceu aos 30, no cabeceio do zagueiro Welton Felipe após cruzamento de Pedro Ken, que passou muito perto.
O São Paulo só chegou com perigo uma vez, num chute de fora da área de Carlinhos Paraíba.
Aos 39 o zagueiro Claúdio Caçapa se machucou e o meia Caíque entrou no lugar dele. Gallo alterou o esquema de 3-5-2 para o tradicional 4-4-2, para investir na criação, tentando melhorar a ofensividade.
No segundo tempo o panorama mudou.
O Avaí parou de jogar de lado e passou a verticalizar mais as jogadas.
Aos 12 Gallo mexeu novamente, trocando o lateral Arlan por outro lateral, Daniel.
O time da casa, com apoio da torcida, veio com tudo pra cima e logo abriu a contagem aos 15 minutos, com o atacante Willian, que nada tinha feito até então.
Aí foi outro jogo, o tricolor despertou e a grande apresentação do meia Cícero garantiu os três pontos aos visitantes.
Adilson pediu para Cícero trocar de posição com Dagoberto e aos 20 o meia anotou o gol de empate de cabeça, subindo muito e testando certeiro.
Aos 21 Batista trocou Jean por Ilsinho, para reforçar a marcação no meio e a criação de jogadas. Recuou Denílson para zaga e deslocou João Filipe para direita.
Aos 25 viria a virada: Dagoberto lançou Cícero que tocou com muita categoria sobre o goleiro avaiano, de cavadinha, um golaço, fazendo 2 a 1.
Depois Adilson tirou Dagoberto e colocou Fernandinho para tentar matar o jogo nos contra-ataques. Não deu certo.
Gallo trocou o volante Batista pelo meia Cleverson, numa derradeira tentativa de empatar o jogo.
O Avaí passou então a pressionar o tricolor, mas esbarrou no bem posicionado sistema defensivo dos visitantes, que anularam todas as jogadas de ataque do time da casa.
Gallo terá muito trabalho para evitar o rebaixamento, seu time é fraco.
A diferença técnica entre São Paulo e Avaí é grande.
Os meias avaianos se mostraram pouco criativos e apesar de ficarem mais tempo com a bola nos pés esbarraram nas boas atuações de Wellington e Carlinhos Paraíba.
Denílson e Rhodolfo também jogaram bem.
Aos 46 o tricolor ainda teve boa oportunidade de ampliar, com o meia Ilsinho obrigando Felipe a fazer difícil defesa.
O destaque do jogo foi o meia Cícero, autor dos dois gols.
Formações:
AVAÍ: Felipe; Welton Felipe, Gustavo Bastos e Cláudio Caçapa (Caíque); Arlan (Daniel), Batista (Cleverson), Diogo Orlando, Pedro Ken e Romano; Rafael Coelho e Willian.
Técnico: Alexandre Gallo.
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Jean (Ilsinho), João Filipe, Rhodolfo e Juan; Denílson, Wellington, Carlinhos Paraíba e Cícero; Lucas (Marlos) e Dagoberto (Fernandinho).
Técnico: Adilson Batista.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
SÃO PAULO VENCE BAHIA COM GRANDE ATUAÇÃO DE DAGOBERTO E LUCAS
São Paulo 3x0 Bahia
Em noite inspirada de Lucas e Dagoberto, que movimentaram-se bastante e criaram boas jogadas, com dribles e velocidade, Adilson Batista conseguiu sua primeira vitória no Morumbi.
O São Paulo ainda precisa melhorar muito taticamente, mas a parte técnica fez a diferença.
O tricolor paulista foi muito bem na marcação, em noite de grande atuação de Denílson, Wellington e Carlinhos Paraíba, e até o improvisado Rodrigo Caio deu conta do recado.
Adilson armou o tricolor paulista num 4-4-2 com Carlinhos Paraíba de volante-meia e Rivaldo responsável pela ligação meio-ataque.
O tricolor baiano começou num 4-4-2 mais defensivo, com três volantes de contenção – Fabinho, Fael e Diones - e apenas um meia, Lulinha, que bem marcado por Denílson pouco criou.
No início da partida o Bahia marcava forte no meio, sem dar espaços ao São Paulo, e buscava contra-atacar com o veloz Jóbson, que caía pelos dois flancos.
Renê Simões colocou Fabinho para colar em Rivaldo.
Aos 10 Lucas finalizou com perigo e Marcelo Lomba defendeu.
O paraguaio Piris, além de bom marcador, apoiava bastante, e fazia um-dois com Lucas.
Numa dessas jogadas aos 11 Dagoberto recebeu cruzamento preciso de Piris e chutou para fora, na melhor chance até então.
Com muita movimentação dos alas Piris e Juan e dos atacantes Lucas e Dagoberto o São Paulo começou a envolver o sistema defensivo baiano.
Como Rivaldo estava bem marcado, Carlinhos Paraíba começou a armar o time, atuando mais avançado do que de costume.
Aos 15 Dagoberto chutou forte e a bola passou muito perto.
Lulinha, responsável pela criação, bem marcado não fez nada.
Aos 24 Jóbson, o melhor jogador do Bahia, quase marcou, chutando por cima.
Aos 26 Juan fez bela jogada e foi derrubado na entrada da área.
Rogério cobrou e a bola foi desviada por Fael com o braço, dentro da área.
Pênalti que o próprio Rogério converteu, aos 28, num chute forte no alto, sem chance para Marcelo Lomba.
O meio baiano falhou e Dagoberto marcou um golaço de cavadinha.
O São Paulo foi melhor no primeiro tempo graças a melhor qualidade técnica.
O time baiano começou o segundo tempo a 200 por hora e teve duas boas oportunidades com Reinaldo e depois Jóbson, que deu muito trabalho.
Renê Simões tirou o volante Diones, que pouco fez, e colocou o experiente meia Ricardinho, para tentar diminuir o marcador, já que Lulinha não dava conta de armar o time.
Ele soltou mais os alas Marcos, muito bem no apoio, e Ávine, e trocou a marcação sobre Rivaldo, colocando Fael para marcá-lo.
Mas numa saída de bola errada Lucas fez o terceiro e definiu o jogo.
Marcos e Ávine apoiavam bastante, o Bahia cresceu, mas a dupla de zaga paulista estava muito bem no jogo e anulava todos os ataques baianos.
Aos 10 Piris, que jogou muito bem tanto na marcação quanto no apoio, recebeu o segundo amarelo e foi expulso.
O Bahia mandava no jogo e Adilson resolveu reforçar a marcação. Tirou Rivaldo, que não marca ninguém, para colocar Ilsinho, para atuar como meia direita, passando Wellington para a lateral direita.
A alteração deu resultado e o São Paulo marcou forte pela direita, impedindo as jogadas de Ávine e Jóbson. E Ilsinho criou boas jogadas pela direita do ataque paulista.
Com Ricardinho e Lulinha muito bem marcados o Bahia não conseguiu reagir.
Renê tentou mudar o panorama com a entrada do centroavante de área Junior no lugar do apagadíssimo Reinaldo, aos 22, mas não teve êxito.
Adilson ainda fez mais duas trocas: Fernandinho no lugar de Dagoberto e Cícero no lugar de Carlinhos Paraíba, no finalzinho do jogo.
Renê colocou o lateral direito Gabriel no lugar de Ávine, passando Marcos para esquerda, mas o placar não se alterou.
Placar exagerado pelo que o São Paulo jogou, mas vitória merecida.
A equipe paulista teve na forte marcação no meio e nos contra-golpes rápidos seus pontos fortes para decidir a partida.
Os destaques foram Dagoberto, Lucas e Carlinhos pelo São Paulo e Jóbson e Marcos pelo Bahia.
Formações:
São Paulo - Rogério Ceni; Piris, Rodrigo Caio, Rhodolfo e Juan; Denílson, Wellington, Carlinhos e Rivaldo; Dagoberto e Lucas.
Bahia - Marcelo Lomba, Marcos, Paulo Miranda, Titi e Ávine; Fabinho, Fael, Diones e Lulinha; Jóbson e Reinaldo.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
VASCO VENCE MAIS UMA COM AUTORIDADE
Vasco 2x0 Santos
O Vasco voltou a vencer no brasileirão 2011 em noite de grande inspiração de Diego Souza.
O resultado deixou o time na terceira posição, com 27 pontos.
Ricardo Gomes mandou a campo o time num tradicional 4-4-2 (ou 4-2-2-2), com dois volantes de contenção - Rômulo e Eduardo Costa - e dois meias (Felipe na armação e Diego Souza mais adiantado, como ponta-de-lança).
No ataque Éder Luís, um ponta bem aberto pela direita, e Alecsandro como centroavante.
Muricy escalou o Santos também no 4-4-2, mas com uma diferença para o Vasco, jogando com apenas um volante, Arouca, e três meias, Elano, Ibson e Ganso, sendo q Elano e Ibson tinham que voltar e marcar mais, o que na prática não ocorreu.
No ataque Neymar aberto pela esquerda e Borges pelo meio.
Melhor armado e com mais movimentação o Vasco logo foi para cima e quase marcou no primeiro minuto de jogo.
Diego Souza fez linda jogada, driblando três santistas e chutou, a bola desviou na zaga e sobrou para Éder Luís que perdeu um gol feito. Rafael defendeu.
Aos 2 minutos Diego Souza, que jogou muita bola, marcou um golaço, acertando uma paulada da entrada da área.
Marcando a saída de bola e com grande volume de jogo, o time carioca ampliou aos 20. Rafael saiu mal do gol e o bom zagueiro Dedé, que também jogou muito, fez de cabeça, 2 a 0.
O Vasco ganhou o meio-campo, com grande atuação de Diego, Rômulo e Felipe e só Arouca marcava no meio-campo santista.
Com um buraco no meio, pois Elano e Ibson não marcavam ninguém e também não produziam nada, e com Ganso muito apagado, o campeão da Copa do Brasil deitava e rolava.
Os três meias deixaram a zaga santista muito exposta.
Ganso várias vezes teve que recuar demasiadamente para fazer a saída de bola, pois Elano e Ibson não acordaram, pareciam em sono profundo.
Mas o meia está bem abaixo do que pode jogar.
Diego Souza, em noite inspirada, flutuava nas costas de Arouca e Elano e enfileirava seus marcadores com facilidade, criando boas chances.
O ala Fagner subia com freqüência para fazer um-dois com Éder Luís e a equipe carioca mandou no primeiro tempo inteiro.
O time carioca marcava mais, com grande atuação de Rômulo e da dupla de zaga Dedé e Anderson Martins, realizando muitos desarmes e saindo em velocidade para o ataque, acionado pelos meias Felipe e Diego Souza.
O craque Neymar foi completamente anulado por Fagner e Dedé.
O volante Jumar, improvisado na lateral-esquerda, ajudou a marcar no meio.
Felipe também contribui bastante na marcação.
Apesar do domínio cruzmaltino, Muricy não mexeu no time no intervalo.
Deveria ter reforçado a marcação no meio, sacando Elano ou Ibson, para colocar um volante de contenção.
Mesmo assim suas broncas no intervalo fizeram efeito e o Santos melhorou, teve mais a posse de bola, mas não superou a forte marcação vascaína.
Muricy resolver mexer só aos 31, quando colocou o atacante Alan Kardec no lugar do lateral Pará, buscando deixar o Santos mais ofensivo.
Ricardo Gomes sacou Eduardo Costa e colocou Diego Rosa aos 6 e reforçou a marcação no meio, colocando Leandro no lugar de Éder Luís aos 22 minutos.
Aos 11 quase Alecsandro fez o terceiro.
Aos 26 Borges exigiu em cabeçada grande defesa de Fernando Prass.
Com forte marcação, o Vasco manteve o justo resultado até o final.
Formações:
Vasco: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Anderson e Jumar; Rômulo, Eduardo Costa, Felipe e Diego Souza; Éder Luís e Alecsandro.
Santos: Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Ibson, Elano e Ganso; Neymar e Borges.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
GRÊMIO
ELENCO
Goleiros:
Victor, Marcelo Grohe e Matheus.
Zagueiros:
Rafael Marques, Rodolfo, Saimon, Vilson, Mário Fernandes e Rodrigo Sabiá.
Laterais:
Gabriel, Lúcio e Bruno Collaço.
Volantes:
Gilberto Silva, Fábio Rochenback, Adilson, Willlian Magrão e Fernando.
Meias:
Douglas, Marquinhos, Escudero, Roberson, Mithyuê e Pessalli.
Atacantes:
André Lima, Leandro, Miralles, Junior Viçosa, Lins, Wesley e Diego Clementino.
Time-base:
Victor, Gabriel, Rafael Marques, Rodolfo e Lúcio; Gilberto Silva, Fábio Rochemback, Adilson e Douglas; Miralles e André Lima.
Técnico: Julinho Camargo
Destaque: Douglas
Nome completo: Douglas dos Santos
Clube atual: Grêmio
Posição: Meia
Data de nascimento: 18/02/1982
Nacionalidade: Brasileira
Local de nascimento: Criciúma (SC)
Altura: 1,75m
Peso: 81kg
ANÁLISE TÁTICA
O Grêmio atua num clássico 4-4-2, privilegiando mais a marcação do que a criação no meio-campo, com três volantes de contenção e apenas um meia de criação, Douglas, o canhoto armador da equipe gaúcha.
O grande problema é a pouca técnica dos volantes Gilberto Silva, Fábio Rochenback e principalmente de Adilson, o menos habilidoso dos três. O meia Douglas fica muito sobrecarregado, o time depende muito dele.
No ataque são dois centroavantes de área, Miralles e André Lima e Leandro como opção no banco, jogador rápido, de movimentação, que cai bem pelos flancos.
O fato de Julinho Camargo armar o time gremista com três volantes permite uma maior subida dos laterais/alas Gabriel e Lúcio, que tem no ataque o ponto forte, mas pecam muito na marcação.
O ponto forte do vice-campeão gaúcho é o sistema defensivo. A equipe tricolor marca forte, mas em compensação cria pouco.
Gosta de atuar nos contra-golpes, puxados sempre pelo destaque do time, o meia Douglas.
Vem fazendo campanha pífia no brasileirão 2011, com apenas 13 pontos em 12 jogos, ocupando a 16ª posição.
Julinho Camargo tem em suas mãos um elenco apenas regular, com remotas chances de chegar ao título desse ano.
ANÁLISE TÁTICA
COMO JOGAM OS TIMES
A partir de hoje você vai conhecer como jogam taticamente os 20 clubes da série A do Brasileiro desse ano.
Começamos pelo sul do País e depois vamos subindo o mapa, apresentando como atua o Grêmio hoje e amanhã seu maior rival, o Internacional.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
SELEÇA PRATA DA CASA
No próximo dia 10 de agosto vamos encarar um adversário de muito respeito, a forte Alemanha, tricampeã mundial, e Mano Menezes convocou muitos jogadores que atuam no exterior.
Vou expor minha opinião e gostaria de conhecer a de vocês também sobre esse assunto que está em pauta há muitos anos, desde que o dinheiro começou a falar bem mais alto do que deveria....
Entendo que os “astros” brasileiros que atuam no exterior não deveriam mais ser chamados para representar nossa seleção.
Já estão com a vida ganha, tem prestígio, muita grana e costumeiramente tiram o pé das divididas.
Precisamos de um time que tenha forte identificação com o povão, pois nossa cultura valoriza muito mais a paixão clubística do que pela seleção.
Necessitamos de jogadores briosos, raçudos, que entendam o real significado do que representa vestir a amarelinha.
Atletas que tenham prazer de jogar e que sintam orgulho de representar 190 milhões de brasileiros apaixonados por futebol.
Jogadores que ainda não conquistaram a independência financeira e que almejem um futuro melhor, estejam sedentos em mostrar serviço.
Entendo que se tivéssemos 10% do que tem por exemplo os uruguaios já estaríamos num bom caminho...
Por isso defendo uma seleça composta exclusivamente por atletas que atuem aqui no país. E aproveito para sugerir a minha titular:
Fábio, Mariano, Edu Dracena, Rhodolfo e Kléber; Ralf, Casemiro, Ganso e Lucas (Thiago Neves); Leandro Damião e Neymar.
Qual é a de vocês? Opinem.
E outra: chega dessa palhaçada caça-níqueis de jogar só na Inglaterra, para atender patrocinadores e/ou arrecadar mais.
O interesse nacional deve estar acima do privado, de confederações ou empresas multinacionais.
Quero ver a seleça atuando em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte, Porto Alegre, no nordeste, jogando aqui no Brasil.
Afinal de contas a seleção é (ou deveria ser) um patrimônio nacional, público, e não instrumento nas mãos de inescrupulosos para aumentarem suas fortunas...
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