BRASIL 1X1 EGITO
Por incrível que pareça o Egito deu muito trabalho à seleção brasileira ontem na estreia da Copa do Mundo Sub-20 da Colômbia.
E jogou melhor em muitos momentos.
Com o Estádio Metropolitano Roberto Meléndez lotado, em Barranquilla (Colômbia), não passamos de um empate em 1 a 1.
O primeiro tempo foi equilibrado, com os egípcios pouco superiores.
Nosso destaque foi o meia Philippe Coutinho, que movimentou-se bastante e criou algumas chances.
O Brasil começou num 4-2-3-1, com o segundo volante Casemiro encostando nos três meias Oscar (aberto pela direita), Philippe Coutinho (pelo meio) e Alan Patrick (aberto pela esquerda).
O técnico Diaa El Sayed armou bem o Egito com três zagueiros, num 3-5-2, com meias e atacantes movimentando-se bastante.
Começamos atacando muito, apresentando um bom toque de bola, com os meias Oscar e Phillipe partindo pra cima.
Aos 12 Phillipe bateu escanteio com perfeição na cabeça de Danilo que anotou o gol brasileiro. Daí em diante paramos de jogar e só deu Egito.
Nossa mal posicionada zaga falhou muito. Numa dessas falhas Omar Gaber empatou aos 26, após furada feia de Danilo.
Nossos meias deviam adiantar a marcação, o que não aconteceu, e com os papéis invertidos – o Egito era protagonista e teve claras chances de virar – tomamos sufoco até o final do primeiro tempo.
Com bom toque de bola o Egito dominava o meio-campo e envolvia nossa fraca e desprotegida defesa.
Só melhoramos um pouco nos minutos finais do primeiro tempo.
Melhor postado em campo, mais compactado, com as três linhas próximas, o Egito foi taticamente superior ao Brasil. Equipe de grande força física, imprimiu forte marcação, mas abusou das faltas para parar o jogo.
Oscar rende melhor no meio, como joga no Inter, e insistia em jogar pela ponta.
O lateral Gabriel Silva não subiu ao ataque, ficou muito preso.
No intervalo Ney Franco tirou o apagado meia Allan Patrick e colocou o atacante flamenguista Negueba para explorar as jogadas de linha de fundo pela direita, passando do 4-2-3-1 para o 4-2-2-2. Oscar foi para a esquerda, mas pouco fez.
O Egito continuava marcando muito forte e saindo rápido para o ataque.
Ney Franco, buscando ter mais ofensividade, tirou Casemiro, que caiu muito no segundo tempo, para entrada do meia-avançado Dudu, passando para um 4-1-3-2, para vencer a forte marcação adversária.
Mas foi mal sucedido. Possibilitou ao Egito contra-golpear à vontade e por pouco não fomos derrotados.
Numa última tentativa de buscar a vitória, Ney Franco trocou Willian José, que pouco fez e já devia ter sido substituído no intervalo, pelo atacante Henrique, sem obter êxito.
Os dois alas Danilo e Gabriel ficaram muito atrás, e nosso meio-campo estava sem criatividade.
O único que tentou algumas jogadas e teve alguns lampejos foi Phillipe Coutinho, destaque brasileiro.
O destaque egípcio foi Salah, um meia-atacante canhoto muito técnico que deu trabalho à defesa brasileira.
No final, dadas as circunstâncias, o empate não foi mau resultado.
Técnica e taticamente a equipe foi muito ruim.
Ney Franco terá muito trabalho. A seleção carece de entrosamento e tem dois beques absolutamente perdidos no posicionamento.
E as três linhas estão muito distantes.
Formações:
BRASIL: Gabriel; Danilo, Bruno Uvini, Juan e Gabriel Silva; Fernando, Casemiro (Dudu), Alan Patrick (Negueba), Philippe Coutinho e Oscar; Willian José (Henrique).
EGITO: El Shenawi (Awwad); Fatah, Talfik e Hegazi; Ibrahim (Gomaa), Sobhy, El Neny, Fathy e Salah (Nabil); Gaber e Hamdy.
O Brasil tá de brincadeira, Willian josé, atacante da seleção é pra ka ba.
ResponderExcluirDe fato não é um grande jogador, apenas mediano.
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